terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Tu quoque, Brutus, fili mi!


Quando você dá a mão, sempre é bom! Mas quando precisa de uma mãozinha, quase sempre leva um murro?!


A vida é assim, sem mais nem menos, de uma hora pra outra. Alguém lhe fere, e é bem verdade, que só quem pode lhe ferir é quem está mais próximo de você, pois dos inimigos, desafetos e etc, você espera sempre as piores coisas e geralmente, encontra-se preparado para a ‘rebordosa’.


Como o exemplo de um caso recente em Brasília, em que um “amigo” do Arruda, filmou para a polícia a distribuição, dos louros de ser envolvidos com a velha política suja e nojenta que ainda sobrevive em nossa gloriosa nação. Aparentemente, todos viviam em uma relação de amizade e companheirismo. Até que um dia, ‘para livrar o seu da reta’, o “amigo” resolve dar uma de bom moço e CONTRIBUIR com as investigações, lembrando que ninguém sequer questiona que o malandro que contribuiu para as filmagens, também é do esquema dos “amigos”.


Só poderia ‘trair’ a Jesus Cristo, uma pessoa próxima. Somente os que andavam junto com ele, somente o que conhecia bem de perto as suas atitudes e ações!
No dia 15 de março de 44 a.c., quando Júlio César entrava no Senado, os conspiradores o envolveram armados de punhais. Júlio Cesar recebeu 23 punhaladas, e suas palavras derradeiras demonstram antes de tudo um coração dilacerado pela ingratidão, especialmente de Brutus, filho único e adotivo
“Tu quoque, Brutus, fili mi!” Caius Julius Caeser
(Até tu, Brutus, meu filho!)
Então, caros amigos não se preocupem se (quando) um amigo lhe ferir,pois ele só o fez porque permitiu que se aproximasse de você!

Todos podem lhe ferir, mas quem ta mais perto lhe fere mais e mais profundamente!!!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

"Algumas dores são passíveis de cura" (mas a maioria não!).


Conta uma “Lenda Real”, que certa feita um candidato a vereador de uma cidade muito longínqua, foi visitar uma comunidade muito carente, e com ele foi boa parte de sua equipe de coordenação de campanha. Lá chegando, o povo se reuniu e começaram a relatar todos os seus dramas e anseios, como se precisassem, bastava apenas olhar em volta, pois, era literalmente visível a condição sub-humana, que naquela localidade era latente e saltava aos olhos de quem por ali passasse. Comentaram de suas casas, a maioria construída com restos, encontrado nos lixos da “cidade civilizada”, tábuas e lonas plásticas em sua maioria; levaram até o candidato e a sua equipe, a maior necessidade que tinham naquele momento, ÁGUA!! Ali, objeto de debate, onde os moradores daquela comunidade, ao chegarem do trabalho, pegavam seus carrinhos de mão, os equipavam com baldes, garrafões e tudo mais que pudessem trazer repletos de água “potável”. Andavam cerca de dois quilômetros para chegar ao ponto onde seria possível conseguir trazer alguma quantidade do líquido, tão imprescindível à sobrevivência humana; carregavam o máximo que podiam e com mais dois quilômetros de caminhada (agora com um peso relativamente considerável), voltariam as suas residências para a execução dos trabalhos domésticos, preparar os alimentos, praticar suas higienizações pessoais e todas as outras atividades que seriam impossíveis sem o tal líquido precioso.




A população local, solicitou ao candidato a vereador, que os concedesse a benção de furar um “poço comunitário”, para evitar a tal peregrinação diária à obtenção do líquido mais precioso do planeta. Água! Que para uma minoria da população daquele país, era coisa redundante, pois bastavam-se abrir torneiras que tal líquido por ela escorria sem maiores esforços ou preocupações para saber como o mesmo veio parar ali e se esvair através de um ralo! Debateram e mostraram suas necessidades, pois era de fato justas e necessárias tal obra naquele local, mesmo sabendo que a obrigação para tal, estava agarrada ao poder público, não podendo este, em momento algum se isentar de tal obrigação. Coisa que o mesmo poder público faz questão de não se posicionar.




O candidato, apresentou seu belo discurso, colocando seu mandato a disposição daquela comunidade (se o mesmo se elegesse), para que como participante do poder público, pudesse lutar junto com os moradores dali, pela construção de tal poço, que era indiscutível sua necessidade mais que urgente. E que mesmo assim, olharia com bons olhos a sua condição financeira naquele momento, que conversaria com seus assessores, para ver a possibilidade de que do seu próprio bolso, construísse aquele tão sonhado projeto coletivo, que beneficiaria mais de mil moradores daquele local. Despedindo-se saiu para outra reunião!




Quando entrou em seu belo carro, o candidato olhou para o lado e disse ao seu principal assessor: “Fazemos ou não fazemos esse poço?” O Assessor, sem pestanejar respondeu: “Acredito que esse poço nos trará um custo de $$$$$, e analisando acho que não teremos os votos proporcionais a este gasto nesta região!”



O Carro saiu, foram à outra reunião, terminaram a noite em um restaurante, e até hoje aquele povo continua sua peregrinação em busca da fonte mais básica de vida humana!




Conta ainda, a “Lenda Real”, que o fantasma daquele poço, até os dias atuais atormentam as noites daquele assessor, e que se o mesmo pudesse voltar atrás, teria dito a mesma coisa a seu candidato, mas completaria assim “...mas se cada um de nós formos para a casa hoje e jantarmos em nossas casas, já teremos 25% do valor do poço daquele povo, e se fizermos o mesmo por mais três dias, teremos construído o poço daquele povo, e mesmo que percamos a eleição, deixaremos algum legado ao povo desta cidade!”


O tal assessor poderia ter mudado a vida de mais de mil pessoas, e isso pesa em sua mente!


Eu aprendi que para se crescer como pessoa é preciso me cercar de gente mais inteligente do que eu.