quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Dia de luz, festa de sol...


Hoje eu acordei mais romântico do que normalmente acordo... Consegui até encontrar alguma beleza no mar que calmamente se recolhia em direção ao continente africano, cheguei a parar por alguns instantes na janela da sala, antes do café que quase estava pronto, para admirar tal beleza. Impressionado com tamanha beleza, tive até vontade que tomar um banho de mar, algo que não acontecia há anos, vi pessoas caminhando ao longe, mar adentro, cerca de setecentos metros pareciam andar por sobre as águas (me lembrou Jesus), via pedras ao fundo do mar e crianças brincando mesmo ao longe ainda raso, lindamente os observava.... Cai na real e o dia começou!!!

Mesmo com todo romantismo da manhã, o dia encaminhou como sempre, stress, muito stress! Hoje pude observar que a pessoa que mais me faz mal sou eu mesmo! Que se não fosse eu, a minha vida seria muito melhor! Sou eu quem permito que pessoas não tão boas se aproximarem de mim e algumas vezes os chamo até de amigos!

Comigo mesmo, aprendi que só quem me faz mal de verdade, são as pessoas em que consinto a se aproximarem de mim, por que é muito difícil alguém me ferir de longe, só quem eu permito chegar perto é quem me fere!! O pior é perceber que tolero o mesmo erro por mais de uma vez, e ainda tenho a coragem de ficar chateado com a pessoa em questão, quando na verdade deveria morrer de raiva de mim mesmo e não me aturar mais por pelo menos uns trinta dias e tentar viver sem mim. Mas fico raivoso e tento descontar a raiva que na verdade to sentindo de mim na outra pessoa que deixei errar comigo por mais de uma vez...

Volto pra casa e percebo o mar revolto, empafioso, querendo avançar em direção a Petrolina! E, há poucos minutos atrás o olhei e o vi calmo, tive a impressão de reconhecê-lo em mim! Que me revolto com quem não deveria e muito menos, me acalmo quando menos precisaria!

Vejo um Barquinho a deslizar no mar prateado de Meu Deus, como se lá... Bem no fundo e bem ali a referencia o fizesse o centro de tudo que há como somos e não vemos!

(...) Tudo isso é paz, tudo isso traz, uma calma de verão e então

O barquinho vai, a tardinha cai. . . (Roberto menescal/Ronaldo Boscoli)

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