domingo, 31 de outubro de 2010

GRANDE DICIONÁRIO AMOROSO – Uma vida

GRANDE DICIONÁRIO AMOROSO – Uma vida


Hoje, assisti pequenos trechos do Filme Pequeno Dicionário Amoroso de Sandra Wernck lançado em 1997, filminho até simpático e morno. E pude perceber que a universalidade das relações afetivas entre machos e fêmeas da espécie dos homo sapiens, sempre foram e sempre serão da mesma maneira... Mudam até o tabuleiro, mas o jogo e as regras sempre serão as mesmas: coincidências, felicidade, idílio, jogo, juramento, pesadelo, revanche e à teimosia do amor. Se pararmos para nos analisarmos,

agimos sempre da mesma maneira, somos frios e calculistas, medimos cada milímetro para alcançarmos o objetivo e como o Gabriel (Daniel Dantas) no filme, em um jantar em casa comendo uma saladinha sem graça e viajando nos seus pensamentos.... Se pergunta ... Fui eu ou ela quem errou? Algo aconteceu,? Pois se nada tivesse acontecido, nos amaríamos do mesmo jeito!! E colocamos aquela máxima: “errar é humano, colocar a culpa no outro é estratégico!”

Vivemos achando a felicidade de minuto em minuto e a perdendo de hora em hora, chegamos no tempo em que “...o amor esfriaria...”. As relações humanas são baseadas somente no interesse individual, nem se quer o coletivo é mencionado; no tempo em que o cuidar das pessoas passou a ser o cuidar da pessoa que é você mesmo e o tempo em que o vizinho era o parente mais próximo se passou, hoje eu só o conheço (ou melhor, sei quem é) pela sua vaga da garagem que às vezes está ocupada ou não; ou pela sua voz no interfone reclamando do barulho!

Esse é o grande dilema ... Viver coletivamente...

Cuidado com o que você pede, Deus pode lhe conceder!!

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